24/02/2011
HOMENAGEM À SENHORA DONA C. QUE GOSTA MUITO DE POESIA
No dia da despedida da funcionária apreciadora de poesia. O seu último recado:
O Sr. Doutor pensava que me ia embora sem escrever para si? Pois pensou mal.
Não vale a pena fazer cara feia ou ficar zangado comigo, porque só falta "um bocadinho assim" para eu me afastar.
Espero que continue a escrever, eu acho, não, tenho a certeza que é aí onde o Sr. Doutor, põe a nu toda a sua sensibilidade.
O seu livro está na minha estante, junto dos outros que me têm oferecido e vai ser também, religiosamente guardado. Obrigado.
Vou-lhe escrever um bocado de uma canção, que eu gosto muito de cantar.
É assim, veja se recorda:
"Canta, canta, Amigo Canta,
vem cantar a nossa canção,
tu sózinho, não és nada
junto temos o mundo na mão...
Canta, canta, Amigo, canta"....
Lembra-se?
Eu sei, que o Sr. Doutor, junto com os outros que escolher, vai levar este barco (o Instituto) a bom porto.
E eu, lá no meu cantinho, em casa, quando souber (espero que alguém me diga), vou dizer a sorrir:
"Ele conseguiu, uau, conseguiu".
Receba uma mão cheia de cravos vermelhos e papoilas, são as flores que mais gosto.
Cravos pelo que representam, e papoilas, porque são livres, como eu,
porque cheiram a campo, como eu, cheiram a povo, cheiram a mãe, a avó, como eu.
Tudo de bom para si e família.
Sr. Doutor, "até sempre, até sempre"
C.
24/4/2009
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1 comentário:
Papoilas... Faz lembrar as canções regionais do Lopes-Graça. Compositor difícil. Difícil canto. "Ó papoilas dos trigais, lá lá lá lá lá...." A várias vozes.
Bonito.
Outra:
"Vozes ao alto!
Vozes ao alto!
Unidos como os dedos da mão
havemos de chegar ao fim da estrada
ao sol desta canção."
Musicava bons poetas. Já morreu. Na Parede.
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