Era uma terra povoada de silêncio

Era uma terra povoada
de silêncio

Quando eu nasci foi
 a minha tia

Lucília a primeira mulher
que me beijou

Era um tempo de crença
no futuro

Uma raiz presa na terra
que se soltou

21/3/2013

Manifesto Anti Dantas

Epigrama XX

Não te encontro desejado ser
Quais as carícias imaginadas?
25/2/2013

 

PRIMEIROS POEMAS

Não me lembro se alguma vez o postei aqui. É possível que sim e, nesse caso, aqui fica de novo. É um livro artesanal que esgotou na sua edição em papel. A Isabel Espinheira concebeu um livro/objecto muito interessante nos finais de 2007 com os primeiros poemas que escrevi, com intencionalidade poética, nos inícios da década de 80. Era para ter sido uma prenda de Natal para os amigos mas só saíu jé em 2008. Passado todo este tempo a Isabel criou uma edição em formato digital do mesmo livro. Depois de entrar neste LINK encontra em baixo uma setinha que permite folhear. Ele há dias felizes. Horas e momentos também.

Epigrama XIX

Frágil nervura corpo que se sente
Fremente a carícia na pele alisada
 24/2/2013

Epigrama XVIII

Somente a noite nos separa
Nem corpo ou desejo, nada
Somente a noite nos separa
19/2/2013

Jorge Palma

Epirama XVII

Não te preocupes com os meus gestos
O tempo os tornará acenos supérfluos

17/2/2013