I
nas minhas mãos sinto
o que não tenho
10 de Fevereiro de 2006
*
II
o raio de luz estilhaça o espaço
do meu silêncio
11 de Fevereiro de 2006
*
III
no fim do tempo as cores belas do poente
12 de Fevereiro de 2006
*
IV
as cidades ocupam o lugar dos campos abandonados
mas é neles que me revejo
17 de Fevereiro de 2006
*
V
subindo a montanha do tempo descubro
as mãos vazias de nada
19 de Fevereiro de 2006
1 comentário:
Daria o seguinte título... Como um diário, o poema.
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