(…)
Não te posso dizer: “vamos” – senão por aqui.
A infância dentro da luz dum musgo que os bichos
comem com a sua boca.
Eu ouço o mar; sopro, caminho na folhagem.
Mirar-nos límpidos no susto das águas escondidas!,
a alegria debaixo das palavras.
(…)
“Toda Poesia” - “A Fala” in “A Luta Corporal” (1950-1953)
José Olympio – Editora – Rio de Janeiro
[Excertos da leitura de “Toda Poesia”, de Ferreira Gullar, (1) enquanto escrevo, a lápis, nas suas páginas uma série de poemas alguns dos quais publicarei conforme o tempo e a disposição.]
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