06/05/2008

POEMA DAS VÉSPERAS



Costa Pinheiro

tumulto irrequietude vontade de sepultar
tudo o que afronta a vontade de escrever
escrever livremente sem palavras muito
nada tudo o que incendeia a vontade de
ser assim variável uno divisível sozinho
sem outro que não outro eu que me fala
ao qual respondo sempre se me apetece
ou deixo falando com seus botões e calo
a voz que me assobia críticas e silêncios
dolorosos que um só coração humedece
de tantas vezes calar a revolta dos outros
corações que sofrem e nunca se esquece

23/4/2008

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