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Tantas emoções na terra de ninguém
Incessante busca no interior de mim
Um corpo que responde e desespera
E se assusta de si, descobrindo além
Na carne de que é feito um outro eu
E rejubila na quebra dos anos afinal
Os primeiros do fim memória suave
Onde cabem todos os afectos novos
Sobrepostos aos antigos mortos sem
Rosto nem moldura tão pouco rastro
16/08/2010
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