Se os dentes cravo no fruto
E o sabor se entranha sinto
Do prazer os primórdios
E já é ficar a saber muito
Se o corpo enterro no mar
E sinto o frio se entranhar nele
Já sei do prazer o suficiente
Para o mar desejar sempre
Se o mar se espraia ardente
Nas areias finas que gerou
E me abraça assim quente
Que mais desejar do mundo?
Faro, Agosto de 2008
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