Fotografia de Hélder Gonçalves
Oh! Doce silêncio na noite atormentada
Agora seca de águas e escura de pesadelos
Torna-me leve a mão que pensa
Mais do que eu sou capaz com a cabeça
Alonga-te para me tomares em teus braços
E neles me recolheres em azuis
Regaços de radiosas tonalidades suspensas
Os olhares penetrantes plenos de carícias
Abriga-me dos cansaços que me tolhem o corpo
E se vão quando me rendo à subtil sedução
Dos gestos novos nascidos sei lá donde
E deles sempre renasço e afinal sobrevivo
Oh! Doce silêncio entrecortado pelo silvo
Do rompante clarão de qualquer ideia solene
Que o grito tenso logo destrói
Tornando-me fiel à sabedoria do tempo
Ao longe ainda soam as tonitruantes guilhotinas
Luzidias nas suas finas fraquezas
Não queria pensar nessas iníquas máquinas
De assassinar os sonhos que me restam
Oiçam o silêncio que nasce por dentro de vós
Olhem a natureza que se desprende do céu
Com lágrimas inundando os sorrisos
É a liberdade raiando na festa da madrugada
Lisboa, 21 de Abril de 2007
Oh! Doce silêncio na noite atormentada
Agora seca de águas e escura de pesadelos
Torna-me leve a mão que pensa
Mais do que eu sou capaz com a cabeça
Alonga-te para me tomares em teus braços
E neles me recolheres em azuis
Regaços de radiosas tonalidades suspensas
Os olhares penetrantes plenos de carícias
Abriga-me dos cansaços que me tolhem o corpo
E se vão quando me rendo à subtil sedução
Dos gestos novos nascidos sei lá donde
E deles sempre renasço e afinal sobrevivo
Oh! Doce silêncio entrecortado pelo silvo
Do rompante clarão de qualquer ideia solene
Que o grito tenso logo destrói
Tornando-me fiel à sabedoria do tempo
Ao longe ainda soam as tonitruantes guilhotinas
Luzidias nas suas finas fraquezas
Não queria pensar nessas iníquas máquinas
De assassinar os sonhos que me restam
Oiçam o silêncio que nasce por dentro de vós
Olhem a natureza que se desprende do céu
Com lágrimas inundando os sorrisos
É a liberdade raiando na festa da madrugada
Lisboa, 21 de Abril de 2007
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