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À beira do Atlântico o mar do sul
abrasa a carne mais que a vida.
À beira do Atlântico fala-se outra
língua, acre, ora livre ora tolhida,
entre sorrisos de dentes brancos.
À beira do Atlântico o ar ardente,
carregado de salmoira, marulhar
reluzente lembra-me outro mar.
25/7/2007
[“Vinte Poemas de Cuba” (11). Escritos a lápis nas páginas do livro “Poesia III”, de Jorge de Sena, nos dias de uma visita a Cuba.]
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