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Compreendo os seus cuidados.
O que lhes alentava a vida era
eu, talvez pouco, talvez muito,
um mundo no qual o filho que
lhes sobrava do quotidiano não
sonhava a vida na mesma cor
que conheciam, sobreviventes
das injustiças do mundo, sinto
o meu futuro vazio pleno deles
27/7/2007
[“Vinte Poemas de Cuba” (19). Escritos a lápis nas páginas do livro “Poesia III”, de Jorge de Sena, nos dias de uma visita a Cuba.]
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