Hei-de escrever mais umas coisas um dia destes
Devagar ou de um sopro tanto faz seja de partida
Ou de regresso que é o que mais me apraz fazer
Quando se me liberta o peito dorido de angústias
De ter ou não feito o que deveria ser conveniente
Fazer pois me canso de esperar por coisa nenhuma
De regresso aquele lugar onde a palavra assenta
No ecrã pensando que deveria pousar nele uma
Quebra a surpresa ou a súbita mudança de ritmo
Tudo aquilo que ensinam a fazer os que escrevem
Para ganhar deste mister a fama do saber fazer
Menos eu que me apetece escrever escrevendo
Simplesmente pintando de letras uns momento
Da vida saboreando o acto devagarinho e solto.
Devagar ou de um sopro tanto faz seja de partida
Ou de regresso que é o que mais me apraz fazer
Quando se me liberta o peito dorido de angústias
De ter ou não feito o que deveria ser conveniente
Fazer pois me canso de esperar por coisa nenhuma
De regresso aquele lugar onde a palavra assenta
No ecrã pensando que deveria pousar nele uma
Quebra a surpresa ou a súbita mudança de ritmo
Tudo aquilo que ensinam a fazer os que escrevem
Para ganhar deste mister a fama do saber fazer
Menos eu que me apetece escrever escrevendo
Simplesmente pintando de letras uns momento
Da vida saboreando o acto devagarinho e solto.
18/8/2008
1 comentário:
... e a vida faz-se caminhando...no eterno presente, escrevosonhando...
Um abraço.
Eduardo Aleixo
( Não me digas que já não te lembras de mim...)
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