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A planura da noite debruando sombras
Brilho da luz refulgente acesa pelo frio
De inverno sorvendo o vapor das bocas
Entreabertas esperanças semi-desertas
O tacto preso, a mão incerta na crença
Do caminho que ao certo desconhecem
Brandindo os silêncios como uma arma
E nas sombras da noite o tempo passa
31/12/2008
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