ainda e sempre a lembrança
do tempo dos afectos juvenis
a busca da fé e da esperança
até na hora triste de abdicar
imagem pura do lugar vazio
usurpado pelo corpo alheio
o diálogo a sós tantas vezes
maldito imposto pelo medo
solidão perversa de palavras
omitidas e silêncios severos
a lembrança do músculo teso
na esfinge do herói sonhado
mortandade de legiões crentes
tomado o destino em suas mãos
a ilusão nos rostos iluminados
cheirando em fila flores de paz
outra vez o anúncio antecipado
da tirania que a liberdade procria
e o homem na sua indiferença
cede ao medo que se anuncia
no ar ecoa a lembrança sofrida
do diálogo a sós com a morte
Lisboa, 8 de Junho de 2003
do tempo dos afectos juvenis
a busca da fé e da esperança
até na hora triste de abdicar
imagem pura do lugar vazio
usurpado pelo corpo alheio
o diálogo a sós tantas vezes
maldito imposto pelo medo
solidão perversa de palavras
omitidas e silêncios severos
a lembrança do músculo teso
na esfinge do herói sonhado
mortandade de legiões crentes
tomado o destino em suas mãos
a ilusão nos rostos iluminados
cheirando em fila flores de paz
outra vez o anúncio antecipado
da tirania que a liberdade procria
e o homem na sua indiferença
cede ao medo que se anuncia
no ar ecoa a lembrança sofrida
do diálogo a sós com a morte
Lisboa, 8 de Junho de 2003
Sem comentários:
Enviar um comentário