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Não me sinto mal agora sinto
a minha pele quente às vezes sinto
um nervo duro e solto do resto mais nada sinto
Não sinto a gola apertada nem o corpo sinto
apertado no estreito istmo onde me deito sinto
um corpo terno que me procura mais nada sinto.
24/2/1981
(Poema publicado, sem data, em “Ir pela Sua Mão” – 2003.)
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