“detrás, detrás do amor,
ergue-se para a morte, o rosto.”
A FALA – Ferreira Gullar
O rosto adivinhado conforme os ângulos
Meu ideal de beleza, meu olhar inventado
O rosto que pressinto no vazio desconhecido
Mostrado como se fora visto e reconhecido
O rosto imaculado com as marcas do tempo
Impoluto misterioso sorridente e desabrido.
Ergue-se para a morte, o rosto detrás do amor
25/11/2007
[25 Poemas. Selecção de poemas escritos, a lápis, nas páginas do livro “Toda a Poesia”, de Ferreira Gullar, 15ª edição, José Olympio, Editora.]
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