Sofhie Thouverin
Sinto-o como um frémito,
a impossível arte
de apagar o teu rosto,
alimento o diálogo
de longe,
não o quero morto.
Me constranjo como antes,
vejo
o lugar vazio silente,
o futuro
ausente,
não o quero morto.
Sinto desprezo por errar,
sentimento
do que sinto,
não te digo
mas o teu rosto,
não o quero morto.
Sinto-o como um frémito,
a impossível arte
de apagar o teu rosto,
alimento o diálogo
de longe,
não o quero morto.
Me constranjo como antes,
vejo
o lugar vazio silente,
o futuro
ausente,
não o quero morto.
Sinto desprezo por errar,
sentimento
do que sinto,
não te digo
mas o teu rosto,
não o quero morto.
8/12/2007
[25 Poemas. Selecção de poemas escritos, a lápis, nas páginas do livro “Toda a Poesia”, de Ferreira Gullar, 15ª edição, José Olympio, Editora.]
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